Depois do evento ocorrido no Rio de Janeiro em Realengo voltou-se a falar sobre o desarmamento. Como foi feito plebiscito no passado sobre o assunto a proposta de refazê-lo foi tirada de pauta.
A proposta atual é colocar chips nas armas o que permitiria rastrea-las. Estava pensando no assunto e isso me deixa com algumas dúvidas:
1. As armas possuem numeração que na maioria das vezes quando entram no contrabando é raspada e não se pode mais identificar de onde veio. De maneira similar não se pode burlar esta nova tecnologia?
2. Até agora o que li sobre o assunto é que tal chip ajudaria a identificar comprador e vendedor. Isto ajuda alguma coisa quando a arma já está no mercado negro? Aliás, consegue-se rastrear uma arma que foi roubada com esta tecnologia?
3. A idéia parece muito boa para as armas novas, mas quantos dos 8 milhões de armas ilegais são novas? Ao meu ver uma arma pode ficar anos e anos sem manutenção. Como esta proposta ajuda a solucionar esta questão?
Curioso ver como pouco se usam análises de causa e efeito. Sabe-se que grande parte das armas em circulação são de origem brasileira e não param de falar em proteger as fronteiras, ao mesmo tempo propôem-se campanhas em que espera-se que o bandido devolva a arma e iniciativas que atuam somente nas armas novas e no meio disto tudo o grande buraco negro com 8 milhões de armas ilegais continua sugando vidas.
Fonte: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/SEGURANCA/196211-INDUSTRIA-DIZ-QUE-JA-GARANTE-MONITORAMENTO-DE-ARMAS-COM-CHIPS.html
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