terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mudanças no Código Penal: será que conseguimos deixar as coisas pior do que já estão?

Um dos assuntos mais debatidos no momento é o endurecimento de pena para os motoristas que dirigem alcolizados. Só no Brasil você enche a cara, mata alguém, não faz teste nenhum, paga fiança e vai embora para casa. O assunto virou moda em São Paulo quando endinheirados sem noção começaram a cometer esse tipo de crime um atrás do outro e como era de se esperar: todos estão em liberdade.

Agora que estão em vias de rever o código penal, coisa que estão fazendo desde 1940 e que nunca chegou a lugar nenhum, querem que o motorista assassino seja tratado como um assassino. Realmente nada mais justo já que matar alguém bebado com um carro não é muito diferente de matar algúem em um assalto com uma arma de fogo. Porém será que um assassino no Brasil tem uma vida tão ruim assim?

No pior dos casos alguém fica preso no Brasil por no máximo 30 anos, isso até faria algum sentido se alguém ficasse 30 anos preso. Se nosso colega assassino tivesse a sorte de realmente pegar os 30 anos com 12 anos já poderia passear pela rua de dia e se fosse reincidente com 18. Isso se ele fosse pego, pois em alguns Estados se esclarecem 20% dos crimes hediondos.

Enquanto toda esta discussão rola solta continuamos a tratar os feitores de crimes que iniciam qualquer um na vida do crime como se trata uma criança malcriada: colocamos de castigo. Um roubo presume que indivíduos se juntam com armas de fogo e no Brasil você e eu sabemos que não pensam duas vezes em puxar o gatilho. Mesmo assim a pena total é de 10 anos e quantas vezes você já não viu assaltantes serem soltos com 1 ou 2 anos? Isso se não for menor de idade ou menor de 12 anos que nem preso vai. Bem, melhor a gente deixar essa história para lá, do jeito que está é continuar a rezar e jogar para Deus, o único verdadeiro presidente do Brasil desde que isso aqui existe.

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